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Eu sei, Pequeño, de um lugar onde
o sol nasce tão perfeito como todos os sonhos
(o sol que poetizávamos)
surgindo todas as manhãs
beijando o mar de Mariscal;

você já viu um [azul] que pode
ser mais [azul] do que qualquer [azul]?

Eu vi!
Em algum lugar entre aquele mar
e entre aquele céu; algum lugar
perto do paraíso, ali onde um menino
que um dia nasceu, escolheu
sua eternidade morar...

Então devíamos plantar flores
perto ou longe da praia
para que o menino sempre
pense que possa ser primavera,
mesmo se toda aquela [terra]
insiste somente em seu [pequeño] coração

Reparei, Pequeño, que as ondas
nunca quebram novamente,
mas o mar, apesar de mudar
seus tons, sempre me parece o mesmo...
o mesmo do menino, o mesmo
que um dia eu banhei meu corpo e alma;

(era uma tarde fria, grafite e calma
enquanto te deixava esses escritos,
mas um lembrar nunca foi tão bonito
como nessa hora que estive.... )

[P.S: O mar azul insiste em se confundir com o céu]