[~]
Terra,
ensina-me imobilidade como a das tuas campinas imóveis sob a luz.
Terra,
ensina-me a sofrer como as tuas velhas pedras que sofrem com as lembranças.
Terra,
ensina-me a ser humilde assim como os brotos são humildes em seu começo.
Terra,
ensina-me a ser cuidadoso como uma fêmea que cuida dos filhotes.
Terra,
ensina-me a conviver com as limitações como a formiga que caminha pelo chão.
Terra,
ensina-me liberdade como a da águia que voa no alto céu.
Terra,
ensina-me resignação como as folhas que morrem a cada outono.
Terra,
ensina-me regeneração como as sementes que brotam na primavera.
Terra,
ensina-me a me esquecer de mim mesmo como a neve que derrete para que a vida brote.
Terra,
ensina-me a recordar da bondade alheia como os teus campos secos quando recebem a abençoada chuva.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

segunda-feira, julho 19

[~]
Terra,
ensina-me imobilidade como a das tuas campinas imóveis sob a luz.
Terra,
ensina-me a sofrer como as tuas velhas pedras que sofrem com as lembranças.
Terra,
ensina-me a ser humilde assim como os brotos são humildes em seu começo.
Terra,
ensina-me a ser cuidadoso como uma fêmea que cuida dos filhotes.
Terra,
ensina-me a conviver com as limitações como a formiga que caminha pelo chão.
Terra,
ensina-me liberdade como a da águia que voa no alto céu.
Terra,
ensina-me resignação como as folhas que morrem a cada outono.
Terra,
ensina-me regeneração como as sementes que brotam na primavera.
Terra,
ensina-me a me esquecer de mim mesmo como a neve que derrete para que a vida brote.
Terra,
ensina-me a recordar da bondade alheia como os teus campos secos quando recebem a abençoada chuva.

Nenhum comentário:

Postar um comentário