Rolaram as lágrimas salgadas
nos meus olhos apaixonados
pelos Teus dedos nos meus.

Nesse dia de abril uma nova primavera
enfeitou as árvores da minha memória.
Nasceu na minha alma um novo amor
feito de encantamento e doçura
Pelo teu grito de vida.
As palavras de arrebatamento que hoje não calo
soltam as emoções por tantos desertos
do amor que não fazemos.
Ouso aqui e agora deixar que os dedos
não calem este sentir feito de amor e amargura,
de doçura e desalento, nesta lágrima
que corre em meu coração.

A tua presença aquietou tantos céus nublados
de minha alma e os teus olhos de criança
num murmurar doce acalentaram os sonhos
de um amor que não conhecia até que
do ventre de mulher um choro de criança se fez ouvir.

Os teus gemidos de dor sofrida e silenciosa
calaram as vozes da minha presença em ti,
Porque o teu caminhar penoso esconde
a bravura do teu ser, o indomável espírito
que Te alimenta não permitirá que soçobres
Em cada desafio que enfrentes a esperança
do Amor a ti próprio fará com que te encontres,
te perdoes e me perdoes.

Amar é soprar nas narinas do tempo de agora
para que se encontrem as feridas do karma
E sarem as negritudes desavindas do passado
que já passou, em cada murmurar de paz
Os ódios ancestrais do percurso
serão transmutados pelo fogo devorador
da chama Violeta e nesse dia
a borboleta caminhará livre dos escolhos
do caminho e um novo Universo se descobrirá.

Unidos num abraço maior
que todas as palavras de amor,
será perpetuado o doce encanto do perdão
e o sortilégio das almas desavindas fará
com que irmanados pela mesma chama
sejamos um só.

Carlos Morais

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segunda-feira, agosto 2

Rolaram as lágrimas salgadas
nos meus olhos apaixonados
pelos Teus dedos nos meus.

Nesse dia de abril uma nova primavera
enfeitou as árvores da minha memória.
Nasceu na minha alma um novo amor
feito de encantamento e doçura
Pelo teu grito de vida.
As palavras de arrebatamento que hoje não calo
soltam as emoções por tantos desertos
do amor que não fazemos.
Ouso aqui e agora deixar que os dedos
não calem este sentir feito de amor e amargura,
de doçura e desalento, nesta lágrima
que corre em meu coração.

A tua presença aquietou tantos céus nublados
de minha alma e os teus olhos de criança
num murmurar doce acalentaram os sonhos
de um amor que não conhecia até que
do ventre de mulher um choro de criança se fez ouvir.

Os teus gemidos de dor sofrida e silenciosa
calaram as vozes da minha presença em ti,
Porque o teu caminhar penoso esconde
a bravura do teu ser, o indomável espírito
que Te alimenta não permitirá que soçobres
Em cada desafio que enfrentes a esperança
do Amor a ti próprio fará com que te encontres,
te perdoes e me perdoes.

Amar é soprar nas narinas do tempo de agora
para que se encontrem as feridas do karma
E sarem as negritudes desavindas do passado
que já passou, em cada murmurar de paz
Os ódios ancestrais do percurso
serão transmutados pelo fogo devorador
da chama Violeta e nesse dia
a borboleta caminhará livre dos escolhos
do caminho e um novo Universo se descobrirá.

Unidos num abraço maior
que todas as palavras de amor,
será perpetuado o doce encanto do perdão
e o sortilégio das almas desavindas fará
com que irmanados pela mesma chama
sejamos um só.

Carlos Morais

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