"Das artes dos dias
Dali pra frente ela brincou. E com seu pó mágico ela faz encanto. Nas máscaras coloridas é que ela não cai. Sabe a hora de tirar o time de campo.
Principalmente quando sua fada madrinha[aquela que mora ao lado] a pega pelo braço e dá uns sacodes antes dela entrar pra guerra. E a benze com um galhinho de arruda e muito sal grosso que é pra tirar mau-olhado - culpa do outro que tem fome de olhar. Mas aproveita cada segundo antes de hastear a bandeira num corpo que não é santo: É meu e ninguém tasca. No caminho do coração ela faz ziguezague. Depois, segue rindo, porque acha graça nas própria arte que faz. E porque ela gosta assim mesmo, tudo de cabeça pra baixo. Não importa que seja proibido.
Se ela quer, ela mesma faz.
E arrisca. Prova do prato até enjoar
[o que demora um pouco, pois a tendência dela é gostar do amargo, não do doce].
Da vida ela quer de tudo. Aos montes e dumavez.
Nem dá bola pros comentários maldosos [que são tantos].
Ela sabe que por dentro tem as melhores intenções. E não quer sangrar ninguém, apesar de já ter sido ferida pelas mesmas pessoas que ela quer bem. Porque nela só cabe o que é branco e leve. Que nem borboleta em campo de algodão.
Depois, quando as coisas pesam demais e o coração tá quase virando pedra, ela voa com asas de marfim lá pras bandas do arco-íris, que é pra ganhar energia da terra.
Fica sumida uns tempos, até voltar colorida. Toda inteira.
Porque ela tem coragem pra levar a vida na raça. Mais uma vez. E outra e outra e sempre.
.....................................................................
Pegar carona nessa cauda de cometa
ver a via láctea estrada tão bonita
brincar de esconde esconde numa nebulosa
voltar pra casa em nosso lindo balão azul
......................................................................"
(Cris Carvalho)
"Das artes dos dias
Dali pra frente ela brincou. E com seu pó mágico ela faz encanto. Nas máscaras coloridas é que ela não cai. Sabe a hora de tirar o time de campo.
Principalmente quando sua fada madrinha[aquela que mora ao lado] a pega pelo braço e dá uns sacodes antes dela entrar pra guerra. E a benze com um galhinho de arruda e muito sal grosso que é pra tirar mau-olhado - culpa do outro que tem fome de olhar. Mas aproveita cada segundo antes de hastear a bandeira num corpo que não é santo: É meu e ninguém tasca. No caminho do coração ela faz ziguezague. Depois, segue rindo, porque acha graça nas própria arte que faz. E porque ela gosta assim mesmo, tudo de cabeça pra baixo. Não importa que seja proibido.
Se ela quer, ela mesma faz.
E arrisca. Prova do prato até enjoar
[o que demora um pouco, pois a tendência dela é gostar do amargo, não do doce].
Da vida ela quer de tudo. Aos montes e dumavez.
Nem dá bola pros comentários maldosos [que são tantos].
Ela sabe que por dentro tem as melhores intenções. E não quer sangrar ninguém, apesar de já ter sido ferida pelas mesmas pessoas que ela quer bem. Porque nela só cabe o que é branco e leve. Que nem borboleta em campo de algodão.
Depois, quando as coisas pesam demais e o coração tá quase virando pedra, ela voa com asas de marfim lá pras bandas do arco-íris, que é pra ganhar energia da terra.
Fica sumida uns tempos, até voltar colorida. Toda inteira.
Porque ela tem coragem pra levar a vida na raça. Mais uma vez. E outra e outra e sempre.
.....................................................................
Pegar carona nessa cauda de cometa
ver a via láctea estrada tão bonita
brincar de esconde esconde numa nebulosa
voltar pra casa em nosso lindo balão azul
......................................................................"
(Cris Carvalho)
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